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O que o mundo realmente pensa sobre IA em 2024?
A inteligência artificial já saiu do campo da ficção científica para fazer parte do nosso cotidiano — e você provavelmente tem sentido isso. Seja no trabalho, nas redes sociais ou nos produtos que consome, a IA, especialmente a generativa, virou tema constante. Mas o que as pessoas realmente pensam sobre essa tecnologia?
Um novo relatório do Stanford AI Index, com base em uma pesquisa da Ipsos feita com mais de 23 mil pessoas em 32 países, nos ajuda a entender como o público global está percebendo a IA.
Abaixo, trazemos os principais destaques para você ficar por dentro das tendências e refletir sobre o impacto disso nos negócios, na comunicação e na sociedade.
Por que a opinião pública sobre IA importa?
Embora muito já tenha sido dito sobre os potenciais (e os perigos) da inteligência artificial — de ameaças ao emprego a mudanças estruturais na humanidade —, a percepção das pessoas continua cheia de nuances.
Muita gente ainda não vê utilidade imediata na tecnologia, mas acredita fortemente em seu impacto futuro. Para marcas e empresas, essa ambiguidade representa um dilema: vale a pena colocar “IA” como destaque quando ainda há tanta desconfiança?
5 insights do estudo para ficar de olho
A fama da IA desacelerou - A fase de crescimento exponencial parece ter ficado para trás. De 2023 para 2024, a conscientização global sobre IA se manteve estável — sinal de que a tecnologia deixou de ser novidade e entrou em uma fase de consolidação.
A IA já impacta a vida de muita gente - Em 2024, 50% dos entrevistados afirmaram que produtos com IA mudaram suas vidas nos últimos 3 a 5 anos (em 2023, eram 49%). A sensação de mudança é real — mesmo que ainda não completamente compreendida.
As expectativas estão em alta - Dois terços das pessoas esperam que a IA transforme radicalmente suas vidas nos próximos 10 anos. E, pela primeira vez, a maioria acredita que os benefícios superarão os riscos.
A desconfiança é coletiva - Se por um lado há ceticismo com empresas que desenvolvem IA, por outro há também desconfiança nas pessoas que usam essa tecnologia. Quase metade dos entrevistados (45%) teme que a IA seja usada com vieses ou de forma irresponsável.
O medo continua - Sim, ainda há medo — e bastante. Metade dos participantes da pesquisa disse ter receio da IA. Para as marcas, esse dado é um alerta: colocar “powered by AI” em todos os produtos pode soar moderno para o mercado financeiro, mas pode afastar consumidores em vez de aproximá-los.
Em resumo: A IA já é uma realidade concreta, mas a sua aceitação social ainda está em construção. Para quem trabalha com branding, marketing, produto ou inovação, vale repensar o uso do termo “inteligência artificial” como selo de qualidade. A percepção pública está mudando — e isso deve ser levado em conta nas estratégias daqui para frente.
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Artigo da semana 📰
Como confiar em IA?
A inteligência artificial está por toda parte. Ela sugere o que você vai assistir à noite, ajuda a responder e-mails, organiza sua agenda e até cria conteúdos em segundos. Mas, por trás da eficiência e da mágica tecnológica, uma pergunta persiste — e incomoda: como confiar em IA?
O avanço da inteligência artificial não foi acompanhado, na mesma velocidade, por uma construção sólida de confiança. De acordo com o AI Index 2024 da Universidade de Stanford, metade da população global ainda tem medo da IA. E mais: 45% não confiam que outras pessoas usem a tecnologia de forma justa ou ética.
Ou seja: a desconfiança não é só sobre o sistema, mas sobre o ser humano por trás do sistema.
O que está por trás da desconfiança?
1. Falta de transparência - Grande parte das IAs funciona como uma “caixa-preta”: você vê a entrada (input), observa o resultado (output), mas não entende o caminho que levou até ali. Isso gera insegurança, especialmente quando decisões importantes são influenciadas por algoritmos.
2. Casos de uso mal explicados (ou mal-intencionados) - De deepfakes a viés algorítmico, não faltam exemplos de IA sendo usada de maneira duvidosa. E quando a reputação da tecnologia é colocada em jogo, o impacto recai sobre todo o ecossistema — inclusive sobre quem está usando com responsabilidade.
3. Comunicação exagerada - Muitas marcas vendem a IA como se fosse uma entidade quase mística, capaz de resolver todos os problemas. Isso alimenta expectativas irreais e, por consequência, frustração e ceticismo.
4. Ausência de regulamentação clara - Em um cenário onde cada empresa cria suas próprias regras, o usuário comum se sente vulnerável. Quem garante que seus dados estão seguros? Quem fiscaliza os resultados? A falta de regulamentação reforça o medo.
Então… como construir confiança?
Transparência radical: Explique. Mostre. Detalhe. Quando possível, adote modelos explicáveis de IA (como o XAI – explainable AI). Conte como sua tecnologia funciona, quais limites existem e onde a intervenção humana entra.
IA como apoio, não como substituição: Posicione a IA como um aliado da decisão humana, não como seu substituto. O medo de perder controle diminui quando entendemos que somos parte ativa do processo — não apenas espectadores de uma máquina autônoma.
Comunicação responsável: Evite o hype vazio. Em vez de usar “IA” como selo de inovação, explique qual problema ela resolve, por que é útil e como respeita o usuário. A confiança começa no tom da conversa.
Ética no centro da estratégia: Toda aplicação de IA deve considerar os impactos sociais, raciais, econômicos e ambientais. A confiança não é construída só com tecnologia, mas com valores. E isso precisa estar presente desde a concepção até o uso.
Regulação colaborativa: Empresas precisam deixar de ver a regulamentação como inimiga da inovação. Ao contrário: boas regras trazem clareza, protegem usuários e criam um ambiente mais seguro para que a tecnologia prospere.
Confiar em IA não é confiar em uma máquina — é confiar em quem a cria, em quem a usa e em quem regula.
A inteligência artificial não precisa ser temida — mas precisa ser entendida. E isso exige um esforço coletivo, que envolve empresas, governos, criadores, comunicadores e, principalmente, usuários.
Porque no fim, como em qualquer relação, a confiança em tecnologia é construída com transparência, coerência e responsabilidade.
Notícias da semana 📰
Claude terá integração com serviços do Google e possível modo de voz; confira: O Claude.AI, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido pela Anthropic, vai receber uma série de atualizações. Dentre as novidades, estão os recursos de pesquisa aprimorada e de integração com o Google Workspace, o que tornará o Claude um assistente de IA para tarefas que envolvem os serviços do Google. Saiba mais!
Ações da Nvidia caem quase 7% após EUA restringirem exportação de chips para a China: As ações da Nvidia caíram 6,87% nesta quarta-feira (16), impactadas pela decisão do governo dos Estados Unidos de limitar as exportações de um chip de inteligência artificial da empresa para a China.
O índice Nasdaq, o principal da bolsa de valores americana que reúne empresas de tecnologia, recuou 3,07%.
Clique aqui para ir para o notícia completa.Em julgamento, Zuckerberg atribui sucesso de Instagram e WhatsApp ao Facebook: O Instagram teria "muitas dificuldades" para crescer sem o Facebook, e o WhatsApp "não tinha ambição suficiente", afirmou, nesta quarta-feira (16), Mark Zuckerberg, em um tribunal de Washington (EUA) para defender as decisões do grupo Meta de adquirir esses dois aplicativos.
Ler notícia completaDesafio do desodorante: como proteger seu filho de trends perigosas na internet: A morte de uma menina de 8 anos após inalar desodorante aerossol por conta de um desafio de rede social voltou a chamar a atenção para a importância de monitorar o que menores de idade acessam na internet. O óbito de Sarah Raissa Pereira de Castro foi confirmado no domingo (13). Ela tinha sido hospitalizada na quinta-feira (10), após ser encontrada desacordada pelo avô ao lado de um celular, um frasco de desodorante e uma almofada encharcada pelo produto. Saiba mais!
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