A estratégia por trás do hype 🍩

Krispy Kreme no Brasil

A Krispy Kreme Doughnuts, marca icônica dos Estados Unidos fundada em 1937, abriu sua primeira loja no Brasil — e o impacto foi imediato: filas gigantes, redes sociais bombando e donuts esgotados. Mas por que tanto barulho por um produto tão simples?

A resposta está em ritual, storytelling e posicionamento de longo prazo. Vamos destrinchar.

💡 O Produto é Simples. A Estratégia é Genial.

A Krispy Kreme não vende apenas donuts. Ela vende pertencimento. E faz isso com um modelo de negócio quase perfeito para gerar desejo:

  • Barato de produzir

  • Fácil de replicar

  • Margem alta, custo baixo

  • Percepção comum (qualquer um pode consumir)

Ou seja, o produto ideal para virar hype.

1. Não crie produtos. crie rituais.

As pessoas não tomam SuperCoffee só pela energia. Elas tomam pra postar nos stories. O produto vira um símbolo de estilo de vida, um ritual social.

Krispy Kreme entendeu isso. Comprar um donut virou um evento. Um marco. Uma experiência compartilhável. A fila? Parte da experiência. E isso muda tudo.

2. Histórias vendem antes das marcas

Antes de ser uma marca global, a Krispy Kreme era uma padaria simples. Fundada por Vernon Rudolph em 1937, ele fazia donuts de madrugada e vendia ainda quentes pela janela da loja.

Essa história atravessou gerações. Em vez de um produto, as pessoas compram uma narrativa — de tradição, autenticidade e afeto.

3. Foco no longo prazo

Enquanto outras marcas crescem rápido e morrem cedo, a Krispy expandiu com calma:

  • Investiu em flagship stores (lojas-conceito, grandes e bem localizadas, que representam a marca como um "templo").

  • Cresceu via franquias premium, com controle de qualidade e foco em experiência.

Não quiseram apenas crescer. Quiseram crescer com consistência e desejo.

🔥 Como criaram desejo sem nem serem conhecidos?

Mesmo antes de muitos brasileiros conhecerem a marca, ela já estava na boca (e nos stories) de todos. Como?

1. A fila virou evento

O famoso FOMO (Fear of Missing Out — medo de ficar de fora) dominou as redes. A experiência virou conteúdo.

2. Collabs com influenciadores

Influencers locais receberam kits, visitaram a loja e postaram — gerando tráfego orgânico e validação social.

3. Produto instagramável

A estética do donut, da loja e da embalagem foi pensada para um mundo onde comer também é conteúdo visual.

🧠 O que podemos aprender com isso?
  1. Venda rituais, não produtos. Se o seu cliente puder fazer um story com o que você vende, você já saiu na frente.

  2. Conte uma boa história. Marcas são construídas na narrativa, não só na performance.

  3. Não escale sem alma. Cresça com propósito, com experiência e com posicionamento premium.

  4. Crie FOMO. Faça o público sentir que não participar da sua marca é perder algo relevante.

  5. Pense no Instagram antes do produto. O visual é parte da estratégia, não detalhe.

💬 Conclusão:
A Krispy Kreme mostra que, mesmo com um produto simples, é possível criar um movimento. Com branding bem-feito, cada donut virou mais do que comida — virou cultura.

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📰 Notícias da semana

Veo 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes

Alguns dos vídeos são paródias de acontecimentos históricos ou passagens religiosas, o que deixa claro que foram criados com a ajuda de inteligência artificial.

Mas outros simulam cenas atuais, como entrevistas em telejornais e podcasts, tornando mais difícil de entender que não se trata de algo real.

Switch 2 é lançado no Brasil: Nintendo responde principais perguntas sobre novo console

A Nintendo lançou seu novo console, o Switch 2, no Brasil nesta quinta-feira (5) — mesma data do lançamento global.

A decisão mostra a crescente importância que o mercado nacional tem para a fabricante japonesa. O primeiro Switch, por exemplo, só chegou oficialmente ao país em 2020, quatro anos depois de grande parte do mundo.

Celular está deixando seu cérebro mais lento? Entenda o 'brain rot'

"Brain rot", ou deterioração cerebral, é o nome popular dado a um fenômeno que preocupa especialistas: o uso excessivo de telas e o consumo constante de conteúdos online de baixa qualidade – especialmente em plataformas como TikTok, YouTube e Instagram – podem estar comprometendo a saúde intelectual e mental das pessoas.

E isso não é só achismo: diversos estudos já associam esse comportamento a um declínio cognitivo real e progressivo.

📄 Artigo da semana

Geração Z vs Geração X: como consomem na internet?

Vivemos uma era de transformações digitais profundas, onde o comportamento do consumidor está em constante evolução. Entre as mudanças mais marcantes está o contraste entre diferentes gerações em relação ao consumo online. Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) e a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) na forma como interagem, compram e se comportam na internet.

1. Perfil Digital: Nativos vs Imigrantes Digitais

A Geração Z é nativa digital. Cresceu com smartphones, redes sociais e acesso à internet desde cedo. Já a Geração X é composta por imigrantes digitais, que acompanharam a transição do analógico para o digital na vida adulta.

  • Geração Z: Fluente em múltiplas plataformas (TikTok, Instagram, YouTube), consome vídeos curtos, memes e conteúdo interativo.

  • Geração X: Prefere e-mails, Facebook, blogs e portais de notícias. Valoriza conteúdos mais informativos e aprofundados.

2. Comportamento de Compra

Geração Z:

  • Compra por impulso e identificação com a marca.

  • Dá valor à autenticidade, causas sociais e reviews de outros usuários.

  • Usa redes sociais como buscadores de produto (ex: procurar no TikTok ao invés do Google).

  • Espera respostas rápidas de marcas (chatbots, atendimento 24h, DMs).

  • Consome por canais como lives de venda, influenciadores e vídeos com storytelling.

Geração X:

  • Faz pesquisas mais profundas antes de comprar.

  • Confia em recomendações pessoais, e-mails e sites especializados.

  • Prefere desktop e navegação tradicional em e-commerce.

  • Gosta de marcas consolidadas e garantia de qualidade.

  • Valoriza programas de fidelidade e descontos reais.

3. Tempo e Forma de Consumo de Conteúdo

  • Geração Z consome conteúdo de forma fragmentada, com atenção reduzida. Seu tempo médio de atenção em vídeos é inferior a 8 segundos. Está sempre pulando entre apps e multitarefas.

  • Geração X dedica mais tempo a cada conteúdo, valoriza artigos longos, podcasts e vídeos explicativos. Costuma assistir até o final e dar mais atenção a e-mails e newsletters.

4. Relacionamento com Marcas

  • Zs querem marcas com propósito. Apoiadores de diversidade, sustentabilidade e inclusão. Preferem empresas que se posicionam.

  • Xs querem marcas confiáveis. Foco em estabilidade, entrega, política de troca e atendimento humano.

Exemplo prático:

Um Z escolhe um tênis por influência de um TikToker que fala sobre o impacto ambiental do produto. Um X escolhe o mesmo tênis após ler reviews no Reclame Aqui e consultar o site oficial.

5. Publicidade e Influência

  • Zs ignoram banners, mas confiam em creators. Um bom influenciador vale mais que um anúncio tradicional. A publicidade precisa parecer orgânica.

  • Xs ainda respondem bem a anúncios clássicos, como remarketing, Google Ads e promoções por e-mail.

6. Exemplos de Marcas que Entenderam a Diferença

  • Nike criou campanhas segmentadas: no TikTok para Zs com foco em estilo e impacto social, e no YouTube para Xs com foco em performance e durabilidade.

  • Magazine Luiza usa a persona da "Lu" para gerar conexão com os Zs e, ao mesmo tempo, mantém um e-commerce robusto e confiável para os Xs.

Ou seja.. estratégias multigeracionais são necessárias

Não existe uma fórmula única para vender na internet — é preciso entender o comportamento de cada geração. Enquanto a Geração Z valoriza velocidade, entretenimento e identificação com a marca, a Geração X quer profundidade, confiança e praticidade.

Empresas que querem se destacar precisam:

  • Adaptar a linguagem, canal e formato conforme o público.

  • Investir em experiência de usuário personalizada.

  • Usar dados e escuta ativa para entender as mudanças comportamentais.

A internet é o mesmo palco, mas o público na plateia assiste a peças diferentes. Se você quiser vender para ambos, precisa ensaiar vários roteiros.

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